Santo Antônio do Descoberto é um município goiano com uma população estimada em 72.127 habitantes, conforme o Censo IBGE de 2022. Fundado por volta de 1722, durante o auge do ciclo do ouro no Brasil Colônia, tornou-se distrito de Luziânia em 1963 e alcançou sua emancipação em 14 de maio de 1982, 260 anos após a descoberta do ouro na região.
A história de Santo Antônio do Descoberto remonta à chegada de bandeirantes como Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhangüera II, em 1722. A descoberta de ouro levou à construção de uma capela em louvor a Santo Antônio de Pádua e ao estabelecimento de um arraial. A mineração foi intermitente, sendo abandonada com a descoberta de ouro em Santa Luzia (Luziânia) em 1746, e retomada em 1757 por José Pereira de Lisboa. O primeiro comércio, a Casa de Negócios (depois Armazém e Casa Santo Antônio), foi fundado em 1938 por João Elias Abdom e Felipe Ruyco. A ocupação da terra também foi impulsionada pela fazenda de Agostinho Lopes Conde e pela instalação da Fraternidade Eclética Espiritualista Universal em 1956. O crescimento populacional significativo, incluindo a vinda de mil famílias de Samambaia (DF) em 1974, culminou no movimento de emancipação liderado pelo vereador Antônio Teixeira.
O município faz parte da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno, limitando-se com Alexânia, Corumbá de Goiás, Cocalzinho de Goiás, Águas Lindas de Goiás, e diversas regiões do Distrito Federal como Ceilândia, Samambaia, Água Quente, Recanto das Emas, Gama, além de Novo Gama e Luziânia. A distância até a capital de Goiás é de 160 km.
A economia de Santo Antônio do Descoberto registrou um PIB municipal de R$ 825.618.304 mil em 2021, com um PIB per capita de R$ 10.740,31. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do município em 2010 era de 0,665, considerado médio. A administração municipal é composta pela prefeitura, atualmente sob Jessica Aparecida Ribeiro Gomes (União Brasil), e pela câmara de vereadores.
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