Como a última expansão habitacional do Plano Piloto tombado pela UNESCO, o Setor Noroeste representa a evolução do urbanismo brasiliense, combinando os princípios modernistas de Lúcio Costa com exigências contemporâneas de sustentabilidade e qualidade de vida. Projetado a partir do “Brasília Revisitada” (1987) e implementado a partir de 2009, este bairro nobre se destaca por seu planejamento meticuloso e integração harmoniosa com o meio ambiente, atraindo um público de alto poder aquisitivo que valoriza privacidade e conexão com a natureza sem abrir mão da localização privilegiada – entre a Asa Norte e áreas verdes como o Parque Burle Marx e o Parque Nacional de Brasília.
O desenho urbano do Setor Noroeste segue uma lógica distinta dentro do Plano Piloto, com 20 superquadras organizadas em duas faixas (SQNW 100 e 300) contendo edifícios residenciais de no máximo seis andares, todos posicionados para maximizar ventilação natural e privacidade. Diferente de outras regiões de Brasília, não há opções de casas ou quitinetes – apenas apartamentos com no mínimo dois quartos, muitos com coberturas coletivas. A infraestrutura foi pensada para criar um microcosmo autossuficiente: quatro vias principais garantem acesso rápido à Asa Norte e Eixo Monumental, enquanto quadras comerciais oferecem serviços essenciais como farmácias, academias e restaurantes. O Boulevard Shopping, nas proximidades, complementa a oferta com lojas de grife e alimentação.
A sustentabilidade aparece como carro-chefe do projeto, materializada no futuro Parque Burle Marx – segundo maior espaço verde do DF, com lagos artificiais que servem tanto à drenagem urbana quanto ao lazer. Porém, essa expansão urbana gerou tensões com comunidades indígenas estabelecidas na região desde os anos 1950, particularmente no Santuário dos Pajés. Após anos de disputas, um acordo em 2019 garantiu a criação da Reserva Indígena Kariri-Xocó e Tuxá, com moradias e infraestrutura adequada, demonstrando o desafio de conciliar desenvolvimento urbano e direitos tradicionais.
Com IDH elevado e renda per capita entre as maiores do DF, o Setor Noroeste consolida-se como endereço cobiçado, onde a arquitetura modernista dialoga com preocupações ecológicas contemporâneas. Seu sucesso reside na capacidade de oferecer exclusividade e tranquilidade sem perder a conexão com os eixos vitais da capital, provando que é possível expandir Brasília mantendo sua essência planejada.
A Avalia-SP Brasília – Avaliação de Imóveis em Brasília, DF está capacitada para trabalhos de Engenharia de Avaliação de Imóveis Urbanos e Rurais na Asa Sul Brasília, Asa Norte Brasília, Lago Sul, Lago Norte, Setor Sudoeste/Octagonal, Setor Noroeste Brasília, Guará, Águas Claras, Cruzeiro, Samambaia, Plano Piloto, Taguatinga, Planaltina, Gama, Vicente Pires, Paranoá, Brazlândia, Jardim Botânico, Arniqueira, SIA, Núcleo Bandeirante, Park Way, Varjão, Fercal, etc. com o emprego dos critérios estabelecidos na ABNT NBR 14.653 partes 1, 2 e 3 com relatórios produzidos por Engenheiros Civis, Gestores Imobiliários, Arquitetos e Engenheiros Agrônomos, com recolhimento de ART junto ao Crea – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia.
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